domingo, 26 de março de 2017

Teste - O Pagador de Promessas 2º Ato

Olá Pessoal!


Você que já se aventurou no 1º ato da peça O Pagador de Promessas, agora é a vez de saber se você entendeu tudo sobre o 2º ato! Vamos lá? 

Acesse o link e responda atentamente a todas as questões, de acordo com a leitura do livro. Boa sorte!


Faça o seu Teste aqui


sábado, 25 de março de 2017

Teste - A Revolução dos Bichos (parte 2)


Caros alunos, esta é a atividade de compreensão da obra "A Revolução dos Bichos" (2ª parte)!

Na 1ª parte, já discutimos o quanto os animais estavam sofrendo na Granja do Solar, com os mandos e desmandos do Sr. Jones. O desejo deles era que a Granja fosse um lugar de paz e que todos os bichos fossem tratados com dignidade... porém, já vimos que as coisas mudaram "um pouquinho" por lá.

Chegou a sua vez de mostrar que está por dentro de tudo!

Acesse o link e boa sorte!


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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

A música ensina a pensar

Por que as nossas aulas de Literatura e Produção de Texto sempre se iniciam com um clipe musical?



A música contagia, inebria a alma e o coração! Somos contemplados, através dela, por uma mágica interessante que nos envolve e nos direciona a uma dimensão conotativa sem medidas. Aprender Literatura é saber utilizar a palavra em suas significações mais diversas, por isso a música é uma grande aliada para introduzir esses conceitos!

Professor Enio Silva

Veja esse artigo:

"A música possibilita o desenvolvimento intelectual e a interação do indivíduo no ambiente social, se for usada de uma forma planejada. A música é um dos principais meios de persuasão existentes na sociedade, pois através dela é possível transmitir não somente palavras, mas também sentimentos, ideias e ideais que podem ganhar grandes repercussões didáticas se bem direcionadas. 

A música como alternativa didática aguça o interesse do aluno que, muitas vezes, sem perceber se encontra totalmente envolvido no processo, uma vez que o conjunto de palavras contidas no texto da música é aproveitável em distintas temáticas como ponto de partida na construção do ensino-aprendizagem. 

O convívio do aluno no ambiente escolar associado à música provoca uma significativa melhoria no humor, desse modo produzirá um ambiente com indivíduos mais alegres que tendem a serem mais motivados a participar das atividades escolares. 

Além disso, o uso da música na escola provoca também um melhor relacionamento entre os alunos, facilitando trabalhos coletivos e contribuindo com a perda da timidez, favorecendo a linguagem corporal. 

É notável em uma sala de aula que a música utilizada como base curricular em diferentes disciplinas é de extrema importância, pois garante um resgate do aluno para com o conteúdo e seu educador. O simples fato de ter uma música no ambiente escolar, enquanto são desenvolvidas explicações de conteúdos didáticos, já favorece em um melhor comportamento disciplinar por parte dos alunos no transcorrer da aula."

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Texto Dissertativo-argumentativo

Para auxiliá-lo em seus estudos, preparei um roteiro que o ajudará nessa próxima etapa! Aqui estão as dicas apresentadas em nossas aulas. Bom trabalho!

 

Agora, é só estudar as dicas e fazer um texto muito bem apresentado!



   




quinta-feira, 30 de maio de 2013

Um Mestre


O que dizer de pessoas ilustres? Ou o que falar de pessoas que, mesmo não estando mais aqui, renovam a nossa esperança de sonho e encantamento?

Vinícius de Moraes... fonte garantida de poesia!

Com sua fidelidade, passando pelo frenesi da separação, sua obra marcou uma geração da mais verdadeira compaixão. Poetas tantos outros são, mas poeta, músico, crítico, voraz e sensível...

100 anos de imortalidade. É assim que muitos comemorarão essa data em 2013. Mito jamais falece. Glória jamais se perde. Pudera os nossos rumos fossem traçados em meio à arte de poder escrever a vida em simples encontros poéticos.

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.




Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, p. 96.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

EDUCAÇÃO: PODER SUSTENTÁVEL


Educação é, sem dúvida, uma virtude de poucos. Quanto mais se tem, mais carência também. Há quem nem saiba do que estou mencionando nesse comentário - o que é totalmente compreensível, já que a miséria do saber anda às tantas.

Já era hora da juventude arrancar as amarras da mediocridade, estabelecendo um basta para nossa interação, não? Até quando vamos precisar chamar os bombeiros para abafar essas chamas de ideologias intragáveis? Quanto é que se paga por ver tamanhas metamorfoses? Não vemos a distância desse tempo? Não adivinhamos qual será o desconforto da nossa geração daqui a alguns anos?

Educação... da ética, da pacificação, da escola, do berço! Parece que não entendemos nada sobre tecnologias de ponta. Justo elas que vêm repletas de novidades e inteligência. Ainda não sabemos se é pra ir, voltar, parar.

Só quem sente o frescor da doce consciência é que perdura suas armas de combate. Estamos rodeados de aliados estranhos, sem compaixão, nem garras. Nossa paz tem sido duvidosa e nossos sentidos estão abalados por não mais se juntarem em harmonia perfeita.

Por que ainda não conseguimos ser educados? No profundo significado dessa palavra, nem conhecemos seu radical. É justamente pela educação que o homem se constitui. É ela quem alimenta suas forças e renova a esperança por dias melhores. Quem educa intensifica, transforma, reage, não fica num muro prestes a cair sobre a base.

Mesmas palavras!
Já não temos repertório para avançar nessa cumplicidade frenética.  

quinta-feira, 5 de abril de 2012

O HUMANISMO PORTUGUÊS E SUA TEMÁTICA

O Humanismo português vai desde a nomeação de Fernão Lopes para o cargo de cronista-mor da Torre do Tombo, em 1434, até o retorno de Sá de Miranda da Itália, em 1527, quando começou a introduzir em Portugal a nova estética clássica.

Torre do Tombo: arquivo do Reino, onde se guardavam os documentos oficiais. A Torre do Tombo foi destruída por um terremoto em 1755, mas o arquivo conservou sempre o mesmo nome. O termo Humanismo literário é usado comumente para designar o estudo das letras humanas em oposição à Teologia. Na Idade Média, predomina a concepção teocêntrica, em que tudo gira em torno dos valores religiosos. A partir do Humanismo desenvolve-se uma nova concepção de vida: os eruditos defendem a reforma total do homem; acentuam-se o valor do homem na terra, tudo o que possa tornar conhecido o ser humano; preocupam-se com o desenvolvimento da personalidade humana, das suas faculdades criadoras; têm como objetivo atualizar, dinamizar e dar uma nova vida aos estudos tradicionais; empenham-se em fazer a reforma educacional.

Nesse período da história literária, são cada vez mais lidos e apreciados os autores gregos e latinos. A estética medieval – rude e grosseira – é substituída pela grego-latina – harmoniosa e culta. O latim passa a ser a língua de muitos humanistas, que se deixam tomar de grande entusiasmo pelo saber, pelas artes clássicas.

A produção literária portuguesa desse período pode ser subdividida em:

Prosa: a) Crônicas de Fernão Lopes, b) Prosa doutrinária e c) Novela de cavalaria
Poesia: Poesia palaciana
Teatro: Obra de Gil Vicente

Prosa

Conhecido como o “Pai da Historiografia portuguesa”, Fernão Lopes foi encarregado por D. Duarte de guardar os arquivos da Torre do Tombo, onde se achavam os principais documentos sobre Portugal. Incumbido de escrever relatos sobre os acontecimentos de diversos períodos históricos (as chamadas crônicas), Fernão Lopes destacou-se como um prosador dono de um estilo rico e movimentado. Não se limitando a tecer elogios a reis, como a outros cronistas da época; fez descrições detalhadas não só do ambiente da corte, mas também das aldeias, das festas populares e, principalmente, do papel do povo nas guerras e rebeliões.
São de sua autoria:
= A Crônica de El-Rei D. Pedro I: narrativa dos principais acontecimentos de seu reinado;
= A Crônica de El-Rei D. Fernando: narrativa dos fatos que ocorreram desde o casamento de D. Fernando com Leonor Telles até o início da Revolução de Avis;
= A Crônica de El-Rei D. João I: narrativa dos acontecimentos relativos a seu reinado (1385-1411), quando é assinado a paz com Castela.
Fernão Lopes é reconhecido como historiador de inegável méritos e verdadeiro narrador-artista preocupado não apenas com a verdade do conteúdo de suas narrativas, mas também com a beleza da forma. É reconhecido também pela sua capacidade de observar e analisar personagens históricas.
Fernão Lopes analisou com objetividade e justiça os documentos históricos: foi cauteloso em determinar a verdade histórica, ao confrontar textos e versões sobre um mesmo acontecimento.


Novela de Cavalaria

Como já vimos no Trovadorismo, a novela de cavalaria relatava os feitos históricos de um corajoso cavaleiro, em alguma nobre missão. Neste período, é escrita a novela Amadis de Gaula, que conta a história do cavaleiro Amadis, apaixonado por Oriana, por que se lança em inúmeras aventuras.

O Teatro Português


Nós somos vida das gentes
e morte de nossas vidas;
a tiranos, pacientes,
que a unhas e a dentes
nos tem as almas roídas.
Para que é parouvelar?
Que queira ser pecador
o lavrador;
não tem tempo nem lugar
nem somente d'alimpar
as gotas do seu suor.

Gil Vicente
in Auto da Barca do Purgatório


Teatrólogo e ator português nascido em lugar ignorado, criador do teatro em Portugal, também chamado de teatro vicentino, basicamente caracterizado pela sátira. Sua biografia ainda permanece uma incógnita, não havendo provas definitivas que possam estabelecer com segurança sua identidade. Sua carreira teatral começou de forma inusitada: por ocasião do nascimento do filho de D. Manuel e D. Maria de Castela (1502), ele entrou nos aposentos reais e, diante da corte surpresa, declamou um monólogo que tinha escrito em castelhano, o Monólogo do vaqueiro ou Auto da visitação, um texto sobre como um simples homem do campo expressava sua alegria pelo nascimento do herdeiro, desejando-lhe felicidades. A interpretação entusiasmou a corte, que lhe pediu a repetição na passagem do Natal. Ele aceitou o convite, mas apresentou outro texto, o Auto pastoril castelhano, que também fez sucesso.
Tinha início, assim, uma brilhante carreira, que se estenderia por mais de 30 anos, no período histórico mais progressista da vida portuguesa. Há poemas seus no Cancioneiro geral, organizado e publicado (1516) por Garcia de Resende. No reinado de D. João III e com o reconhecimento da irreversível decadência do comércio oriental (1530), Portugal mergulha na sua crise mais profunda, que levaria ao desastre de Alcácer-Quibir e ao domínio espanhol (1580).
Escreveu autos, comédias e farsas, em castelhano e em português. Foram 44 peças, sendo 17 escritas em português, 11 em castelhano e 16 bilíngües. A sua mais famosa peça teatral foi a Trilogia das barcas, formada pelo Auto da barca do Purgatório, Auto da Barca do Inferno e Auto da barca da Glória. Outras importantes foram Farsa de Inês Pereira (1523) e Auto da Lusitânia (1532). Também chamado de o Plautus Português, sua última peça foi Floresta de enganos (1536), mas há dúvidas sobre o local e o ano exatos de sua morte. Seu filho, Luís Vicente, publicou a compilação de todas as peças do pai (1562), porém a obra deixou muito a desejar por ser incompleta e pelas alterações ocorridas em vários textos. Seus tipos humanos são tipos sociais que caracterizaram bem o teatro vicentino. A maior parte desses personagens não têm nome de batismo e são designados pela profissão ou pelo tipo humano, como o velho apaixonado que bobamente se deixa roubar, a alcoviteira, a velha beata, o sapateiro enrolão, o escudeiro fanfarrão, o médico incompetente, o judeu ganancioso, o fidalgo decadente, a mulher adúltera, o padre corrupto etc.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Trovadorismo

Literatura Portuguesa – O início

Designa-se por Trovadorismo o período que engloba a produção literária de Portugal durante seus primeiros séculos de existência (séc. XII ao XV). No âmbito da poesia, a tônica são mesmo as Cantigas em suas modalidades; enquanto a prosa apresenta as Novelas de Cavalaria.

Contexto Histórico

Momento final da Idade Média na Península Ibérica, onde a cultura apresenta a religiosidade como elemento marcante. A vida do homem medieval é totalmente norteada pelos valores religiosos e para a salvação da alma. O maior temor humano era a ideia do inferno que torna o ser medieval submisso à Igreja e seus representantes. São comuns procissões, romarias, construção de templos religiosos, missas, etc. A arte reflete, então, esse sentimento religioso em que tudo gira em torno de Deus. Por isso, essa época é chamada de Teocêntrica. As relações sociais estão baseadas também na submissão aos senhores feudais. Estes eram os detentores da posse da terra, habitavam castelos e exerciam o poder absoluto sobre seus servos ou vassalos. Há bastante distanciamento entre as classes sociais, marcando bem a superioridade de uma sobre a outra. O marco inicial do Trovadorismo data da primeira cantiga feita por Paio Soares Taveirós, provavelmente em 1198 (1189?), intitulada Cantiga da Ribeirinha.

Características

A poesia desta época compõe-se basicamente de cantigas, geralmente com acompanhamento de instrumentos (LIRA, alaúde, flauta, viola, gaita etc.). Quem escrevia e cantava essas poesias musicadas eram os jograis e os trovadores. Mais tarde, as cantigas foram compiladas em Cancioneiros. As cantigas eram cantadas no idioma galego-português e dividem-se em dois tipos: líricas (de amor e de amigo) e satíricas (de escárnio e mal-dizer).

·         Cantigas de amor
Origem da Provença, região da França, trazidas através dos eventos religiosos e contatos entre as cortes. Tratam, geralmente, de um relacionamento amoroso, em que o trovador canta seu amor a uma dama, normalmente de posição social superior, inatingível. Refletindo a relação social de servidão, o trovador roga a dama que aceite sua dedicação e submissão. Eu-lírico – masculino.

·         Cantigas de amigo
Neste tipo de texto, quem fala é a mulher e não o homem. O trovador compõe a cantiga, mas o ponto de vista é feminino, mostrando o outro lado do relacionamento amoroso - o sofrimento da mulher à espera do namorado (chamado "amigo"), a dor do amor não correspondido, as saudades, os ciúmes, as confissões da mulher a suas amigas, etc. Os elementos da natureza estão sempre presentes, além de pessoas do ambiente familiar, evidenciando o caráter popular da cantiga de amigo. Eu-lírico – feminino.

·         Cantigas satíricas
Aqui os trovadores preocupavam-se em denunciar os falsos valores morais vigentes, atingindo todas as classes sociais: senhores feudais, clérigos, povo e até eles próprios.
o        Cantigas de escárnio - crítica indireta e irônica
o        Cantigas de maldizer - crítica direta e mais grosseira

A prosa medieval retrata com mais detalhes o ambiente histórico-social desta época. A temática das novelas medievais está ligada à vida dos cavaleiros medievais e também à religião. A Demanda do Santo Graal é a novela mais importante para a literatura portuguesa. Ela retrata as aventuras dos cavaleiros do Rei Artur em busca do cálice sagrado (Santo Graal). Este cálice conteria o sangue recolhido por José de Arimatéia, quando Cristo estava crucificado. Esta busca (demanda) é repleta de simbolismo religioso, e o valoroso cavaleiro Galaaz consegue o cálice.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Sensatez e Vitalidade

Somos assim... Temos essa mistura de aflição e de vontade. Nunca sabemos nem a hora de parar e nem a hora de recomeçar, se for o caso. Ao mesmo tempo, se não for assim, também não sabemos viver de outro jeito.

Não existe uma forma da gente poder identificar nossos passos com marcações exatas? Não há caminhos para serem percorridos além da razão? Por que temos tantos desvios para confundir nossa certeza?

De toda clara existência, enxergamos cada vez mais perto o nosso simples pensar, cheio de malícias, cheio de conflito. O mundo, hoje, confunde nossa expectativa, amola nossa vitalidade. O sonho começa, então, a mexer com a vida de cada um de nós, tornando a paciência a virtude mais solicitada.

Com tantas trilhas, estejamos preparados para enfrentar os desafios. Sejamos sensatos para não cairmos em tentações que nos levem a tortuosas descobertas. Não sejamos incapazes de discernir fatos.

É um novo plano que surge. Deixemos o vigor de nossas atitudes guiar nosso coração, sem ferir, sem menosprezar, sem trair. Façamos um plano de cuidado com os momentos que se impuserem à nossa frente. Determinemo-nos um ano voraz e solícito!