Escrever é sempre uma ótima forma de relacionar o mundo à sua volta. Para tanto, os contos são textos que já há muito tempo nos envolvem em suas aventuras e críticas ao meio social. Desde sempre o homem busca, através da expressão, alcançar respostas para seus próprios instantes.
Pensando nisso, alunos do 6º ano foram convidados a escrever novos contos maravilhosos, tendo como ponto de partida essa cena, do conto O pássaro mavioso:
Veja os resultados de duas redações selecionadas:
O DESAPARECIMENTO
Certa vez, num reino distante, morava um príncipe solitário que só ficava no quarto com seu papagaio e ficava pensando como era o mundo afora. A vida dele era excelente, tinha piscina, uma linda vista para o mar e era tratado muito bem.
Quando completou quinze anos, ele e seus pais saíram para a cidade, pois precisavam comprar alimentos. Ao chegar lá, ele viu uma loja no meio da cidade e falou:
- Mãe, vou naquela loja ali, tá?
- Tá, mas tome muito cuidado.
- Certo. Até logo!
E saiu. Quando chegou lá, perguntou:
- Essa loja vende o quê?
- Vende artefatos de madeira e barro.
- Legal! Posso ver alguns modelos?
- Sim, vou pegá-los.
Ao pegar os artefatos, entrou um cara, estranho, com uns objetos estranhos nas mãos.
Depois, quando o príncipe estava indo embora, ele foi rendido e levado para um lugar esquisito:
- Se você quiser sair daqui, vai ter que passar por duas provas. Sua recompensa é uma linda moça.
- Certo! – o príncipe exclamou.
- A primeira será passar por um rio de piranhas e a outra é fazer isso em menos de trinta minutos.
Ele conseguiu passar em vinte minutos, pegou a linda moça, casou-se, voltou para o reino. O ladrão foi preso e todos viveram felizes para sempre.
Arthur Mangussi, 6º ano
A ARMADURA E O FEITIÇO
Era uma vez um príncipe que se chamava Eduardo. Ele tinha o seu melhor amigo, que era um pássaro, Kiquir.
Eduardo tinha uma rival: a bruxa Marquela, que queria transformar o príncipe em um sapo e o pássaro em uma formiga.
O rei não gostava que Eduardo ficasse tentando deter Marquela, pois a bruxa já o tinha transformado em estátua. O príncipe ficava nervoso quando o pai falava, mas, para se tranquilizar, ele sentava em uma pedra com Kiquir, em frente ao castelo. Perto tinham várias montanhas. Lá, conversava com o pássaro, onde brincava e se sujava.
A mãe de Eduardo o chamou, dizendo que havia um problema: o castelo tinha recebido notícias de que a bruxa estava vindo para raptá-lo. Todos ficaram desesperados pensando em como ajudar o príncipe.
Então, o pai falou:
- Se esconda nos fundos!
- Está bem, pai, você é que manda. – disse Eduardo.
Chegou a hora, a bruxa entrou procurando o príncipe. A mãe e o pai só choravam e os guardas ficavam de olho na bruxa. De repente, Eduardo apareceu. O pai naquele momento ficou nervoso com o filho.
Quando a bruxa lançou o feitiço, o príncipe pegou a armadura de um dos guardas e se protegeu. Assim, o feitiço bateu na armadura e voltou para Marquela.
A bruxa, em vez de virar um sapo, virou pó e, então, o castelo ficou são e salvo.
Marya Eduarda Rabelo, 6º ano
Conheça o conto original em:
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